terça-feira, 5 de agosto de 2008

Operações e Liderança

Operações e Liderança

O artigo fala sobre as experiências de operação e liderança do General Peter Schoomaker, 53, Comandante do Comando de Operações Especiais norte-americano, o qual vê um mundo novo de crise e conflitos as quais exigem que os militares do grupo de Special Operations Forces (SOF) tenham um novo papel sendo diplomatas de conflitos. Ele crítica o modelo tradicional que unidades militares tem provável sucesso no campo quando segue rigidamente procedimentos de comando e controle e seguem um sistema hierárquico rígido de pirâmide seguindo ordens do topo da pirâmide até sua base rígido de baixo para cima. Ele acredita que esse modelo e antiquado, inexato e perigoso para a liderança. Ele acredita que as guerras do futuro serão ganhas por exércitos que empreenderão em campanhas prósperas ou um Marechal de soluções criativas em circunstâncias ambíguas.

Schoomaker entende os desafios das mudanças e as demandas de adaptabilidade para um novo mundo. “Com o colapso da União Soviética veio uma necessidade para SOF de reavaliar o seu papel e reinventar, pois o futuro aguarda menos guerras e muito mais conflitos” , há necessidade de um militar prosperar em incertezas. Alinhado com a missão da organização que é “apoiar os EUA em grandes conflitos antes de começar e mantendo também habilidade de transição a combater operações e, se necessário, encabeçar uma vitória decisiva".

Para fundamentar a sua visão Schoomaker, da exemplos de como a missão que a SOF recebeu em 1991. A missão abrangia soldados treinados que eram derrubados em acampamento de refugiados curdos ao longo da borda Iraquiano-Turca. Os refugiados tinham fugidos de suas casas depois de uma rebelião mau sucedida contra Sadam Husseim, os quais passavam situação de frio, fome e até casos de chegar a falecer.

Quando as tropas do SOF chegaram ao local, uma revolta começou ao redor de uma escolta por causa de comida, mas o Capitão da unidade Steve Damon,32 reuniu um grupo de 12 pessoas e foi fazer uma avaliação do local. Para Damon era a primeira experiência com um acampamento de refugiados e afirmou que não sabia o que estava fazendo mas sabia que teria que fazer algo. Ao entrar no acampamento foram recebidos por lutadores curdos bravos, era tantas pessoas que poderia ser feita uma analogia como um tapete de pessoas.

A equipe do SOF teve que manter a calma e entender como resolver a situação e desenvolver um remédio construtivo para os problemas dos refugiados. O SOF escutou os problemas e reclamações sobre o lugar e dentro de um dia conseguiram listar problemas específicos e sugerir soluções particulares, e logo após recrutado lutadores curdos para ajudar a distribuir comida. E dentro de alguns dias, o grupo tinha montado um oleoduto para levar água potável. Durante 3 meses os refugiados puderam voltar para a casa. O SOF que incluía 70 pessoas conseguiu administrar uma cidade de 150.000 no processo e salvou milhares de vidas. Neste exemplo podemos ver a liderança do grupo SOF em administrar problemas ainda não vividos pelo grupo. Outro exemplo citado pelo autor e a crise na Bósnia, em clarear as minas na Namíbia e participar em exercícios de treinamento e uma situação vivida na Somália para montar um programa de treinamento.A seguir são apresentados os princípios e práticas de Schoomaker e outros líderes do SOF, que podem operar em todos os níveis de uma organização:

1. Membros devem saber sua missão e ter uma identidade: os membros devem ter suas habilidades únicas combinadas com capacidades de comunicação, cultura, habilidades de negociação, de resolver problemas, ser criativos para proceder em situações difíceis.;

2. Selecionar pessoas corretas e construir o melhor time: nunca confunda entusiasmo com capacidade. Sempre cumprir suas metas;

3. Para ser um líder, demonstre liderança: Liderança significa selecionar pessoas que façam com que outras pessoas façam o que por si só não fariam;

4. Ensine para as pessoas “Como pensar” e não “O que pensar”: As pessoas devem desenvolver e internalizar habilidades para resolver problemas em diferentes situações sem utilizar checklist;

5. Mantenha valores centrais: Todos devem saber quais são os recursos de determinadas ferramentas de uma organização, utilizando criatividade e ver várias maneiras de se utilizar uma mesma ferramenta em diferentes situações;

6. Aprenda com os erros: os erros cometidos durantes às operações deve ser revistos para que não sejam cometidos novamente;

7. Transforme todos em professores: Devemos treinar os lideres não somente em um nível de hierarquia mas dois níveis abaixo, para que na falta de um outros lideres assumam.


Bibliografia

COHEN E., TICHY N. Operation – Leadership, 1999. Disponível em http://www.fastcompany.com/node/37511/print . Acesso em: 09 ago. 2008, 20:00:00.

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